COMO ERA CUBA ANTES DO COMUNISMO? Parte II

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Maurício Vilela

-A Cuba Pré-Castro tinha a terceira colocação latino americana em consumo de comida per capita. Em 1948-49, eram 2.730 calorias per capita. Entre 1954-57, o Brasil consumia 2.540 calorias per capita. Hoje, o cubano consome em média 2.417 calorias por dia, uma diminuição de 11,5%.

-O suprimento de cereais per capita caiu de 106 kg anuais no final da década de 1940 para 100 kg anuais na década de 1990. Tubérculos e raízes passaram de 91 kg por ano para apenas 56 kg, e a carne passou de 33 kg por ano para 23 kg.

-Um escravo em 1842 consumia mais alimentos diários do que um cubano no sistema de racionamento revolucionário, como consta na tabela de Carlos Alberto Montaner:

-No número de carros, Cuba só perdia para a Venezuela em 1958, e em 1988 passou para o 9º lugar na América Latina. De 24 carros para cada 1000 habitantes, Cuba foi para 23 em 1988 (-0,1% por ano). O Brasil tinha 7 carros a cada 1.000 habitantes em 1958, e o número foi para 73 carros em 1988 (+8,1% por ano).

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-Enquanto os outros países tiveram a densidade de linhas telefônicas pelo menos dobrada, Cuba permaneceu congelada como em 1958. Em 1995, Cuba possuía apenas 3 linhas telefônicas para cada 100 pessoas, em 16º lugar na América Latina. Naquela época, Cuba era bem mais avançada nesse quesito do que outros países latino-americanos, como Argentina, Costa Rica, Panamá, Chile e Venezuela.

-Durante a década de 1950, Cuba possuía mais rádios per capita do que todos os países latino-americanos com exceção do Uruguai, com 169 rádios para cada 1.000 habitantes (Cuba estava acima do Japão). Argentina estava quase equiparada e, no entanto, de lá para cá o número de rádios per capita no país cresceu três vezes mais rápido que em Cuba. Ela foi superada por Bolívia, Venezuela, El Salvador, Honduras e pelo Brasil.

– Cuba tinha uma capital com mais salas de cinema que Nova York! De lá para cá, o número de salas de cinema se manteve estável, a despeito do crescimento da população.

-Em 1958, Cuba era o quarto país latino-americano em produção de arroz. Venezuela e Bolívia aumentaram sua produção em 28 vezes até o ano 2000. A República Dominicana, vizinha de Cuba, aumentou em 5 vezes a produção desde 1958, passando a produzir de 2.100 kg por hectare para 5.400 kg por hectare em 1996, enquanto Cuba estagnou em 2.500 kg por hectare (em 1958, eram apenas 100 kg a menos). Além da falta da iniciativa privada, os trabalhadores não veem motivos para se esforçar mais, visto que não se permite o lucro.

-Na década de 1950, Cuba moía em média 45,9 milhões de toneladas de cana para produzir 5,63 milhões de toneladas de açúcar por ano. A produção passou a ser de 1 a 1,5 milhão de toneladas de açúcar por ano depois da revolução.

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-Apenas 5% do capital investido em Cuba em 1958 era americano, e menos de 1/3 do açúcar saído de lá ia para companhias americanas. Dos 161 engenhos de açúcar, apenas 40 eram de cidadãos norte-americanos. Não foi isso que seu professor de história te disse, não foi? E aquela conversa de que a economia de Cuba estava toda nas mãos dos americanos?

-Em 1958, Cuba tinha a menor inflação do Ocidente: apenas 1,4% ao ano, enquanto a americana andava na casa dos 2,73%. O peso cubano era equivalente ao dólar.

-Cuba possuía 58 jornais diários no final da década de 1950, colocada neste quesito apenas atrás de Brasil, Argentina e México na região. Em 1992, o número foi reduzido pelo governo para apenas 17.

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-Cuba possuía 101 exemplares de jornal para cada 1.000 habitantes, estando na colocação 33 de 112 países no mundo em questão de leitura diária.

-Na década de 1950, os rendimentos de uma fazenda em Cuba eram mais altos do que na França ou na Bélgica, e a fazenda cubana média era menor do que a fazenda dos Estados Unidos (140 acres em Cuba contra 190 acres nos Estados Unidos). Das 159.958 fazendas, 11 mil produziam tabaco, e apenas 34% da população vivia na área rural.

-O ganho médio de um trabalhador rural em Cuba era de 3 dólares em 1958. Na França era de 2,73 dólares; na Bélgica, 2,70 dólares; na Dinamarca, 2,74 dólares; na Alemanha Ocidental, 2,73 dólares; e, nos Estados Unidos, 4,06 dólares. Hoje os padrões de vida cubanos podem ser comparados aos do Haiti.

-Segundo um relatório da Unesco em 1957, Cuba tinha uma ampla classe média. Os trabalhadores cubanos recebiam 66,6% da renda do PIB: nos Estados Unidos eram 68% e na Suíça 64%. 44% dos cubanos eram amparados por uma legislação social, mais que os Estados Unidos na época.

-Cuba estabeleceu a jornada de oito horas/dia em 1933, cinco anos antes dos Estados Unidos. Pagavam-se quarenta e oito horas semanais por quarenta e quatro horas de trabalho e um mês de férias anuais. Muitos cubanos tinham nove dias de licença médica remunerada e três meses de licença-maternidade.

-Um trabalhador industrial cubano ganhava 6 dólares por jornada de trabalho de 8 horas no ano de 1958. Cuba estava em 8º lugar no ranking mundial de salários pagos aos operários, ultrapassados apenas por Estados Unidos, com 16,80 dólares; Canadá, com 11,73 dólares; Suécia, com 8,10 dólares; Suíça, com 8 dólares; Nova Zelândia, com 6,72 dólares; Dinamarca, com 6,46 dólares e Noruega, com 6,10 dólares.

-Cuba tinha uma força de 2.204.000 trabalhadores. O desemprego em 1958 era de 7,07%, o menor da América Latina.

-Antes de Castro e Che, Cuba recebia mais imigrantes per capita do que qualquer outro país ocidental, inclusive os EUA. A embaixada cubana na Itália teve um acúmulo de doze mil solicitações de vistos de imigração em 1958. De 1903 a 1957, o país recebeu um milhão de imigrantes espanhóis e mais de 75 mil norte-americanos.

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-O país tinha 10 mil prostitutas em 1958, e hoje são mais de 150 mil, fruto do desespero miserável.

-O racismo em Cuba foi oficialmente abolido em 1925. Fulgêncio Batista subiu ao poder por golpe (sem nenhum derramamento de sangue) em 1952, mas em 1940 já havia se elegido democraticamente. Um mulato sendo presidente num país onde 71% da população é branca, bem diferente da Cuba castrista, onde 85% da população carcerária é negra e apenas 0,8% dos cargos do governo são ocupados por negros.

Após muitos outros dados Vilela conclui:

Portanto, não deixe mais que algum esquerdista te diga que o comunismo fez de Cuba um país com altos índices de alfabetização, baixos índices de mortalidade infantil e grande igualdade social. O socialismo só manteve alguns índices que já existiam e piorou muitos outros.

E COMO PIOROU!

Fontes:
http://castelohistorico.blogspot.com.br/2016/03/como-era-cuba-antes-da-revolucao-de-1959.html

https://www.institutoliberal.org.br/blog/cuba-antes-e-depois-de-1959/http://spotniks.com/como-era-cuba-antes-da-revolucao/

NOTA: PARA VER O ARTIGO COMPLETO DE MAURICIO VILELA CLIQUE AQUI:
https://olharatual.com.br/como-era-cuba-antes-do-comunismo/

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